Saiba o que é sepse!
Postado em 16/01/23A sepse, antigamente referida como septicemia e popularmente conhecida como infecção generalizada, é uma doença potencialmente grave, desencadeada por uma inflamação que se espalha pelo organismo como complicação de uma infecção, e que é capaz de causar a disfunção de um ou mais órgãos.
Principal causadora de mortes dentro das unidades de tratamento intensivo (UTIs), a sepse é responsável pelo falecimento de 11 milhões de pessoas a cada ano, muitas delas crianças e idosos, e por incapacitar outros milhões.
Quais são os sintomas da sepse?
Os sintomas da sepse variam de acordo com sua evolução. Os mais comuns, especialmente na fase inicial, são:
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Febre;
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Calafrios;
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Baixa produção de urina;
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Respiração acelerada ou dificuldade para respirar;
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Ritmo cardíaco acelerado;
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Agitação;
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Confusão mental.
A queda no número de plaquetas e aumento na contagem de leucócitos (glóbulos brancos) também podem ser um sinal da doença.
Os graus de evolução da doença podem ser classificados em 3 níveis, capazes de desencadear reações mais graves. São eles:
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Sepse: resposta inflamatória provocada por infecção;
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Sepse grave: a inflamação causa comprometimento de um ou mais órgãos;
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Choque séptico: esse é o grau mais grave de sepse e é caracterizado pela queda drástica de pressão arterial que não responde à administração de líquidos por via intravenosa.
A sepse pode atingir qualquer pessoa, independente de sexo ou faixa etária. Entretanto, é mais comum entre idosos, recém nascidos, imunodeprimidos e pessoas hospitalizadas. Portadores de doenças crônicas, como insuficiência cardíaca, renal e diabetes e os usuários de álcool e outras drogas também são mais suscetíveis à sua ação.
O diagnóstico é clínico e laboratorial. Realiza-se teste físico e análise do histórico, além de alguns exames de sangue, como o hemograma, que pode confirmar a existência de processo inflamatório ao revelar alterações no número de leucócitos, a dosagem de ácido lático, que pode indicar uma má oxigenação de células e tecidos do corpo, a hemocultura, que atua no isolamento do microrganismo envolvido na sepse para direcionar o tratamento, entre outros.
Uma vez que o diagnóstico ocorre, o paciente entra no protocolo de sepse, com uso de medicamentos e medidas que diminuam a expansão da sepse. Outros medicamentos que atuam para o bom funcionamento do organismo também são administrados, como os que controlam a pressão sanguínea e os níveis de açúcar no sangue.
A principal recomendação para prevenção da sepse, em crianças, é seguir o calendário de vacinação para diminuir os riscos de infecção. Já em adultos, a indicação é manter uma boa higiene e evitar o abuso de automedicação e antibióticos, pois isso pode ocasionar em infecções por microrganismos resistentes aos medicamentos, além de intoxicação.
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