Insuficiência ovariana prematura: entenda a menopausa antes dos 40 anos!
Postado em 27/01/23A menopausa é um ciclo natural em que ocorre o fim permanente das menstruações e, como consequência, da fertilidade. Em geral, ocorre entre os 45 e 55 anos de idade, mas, em alguns casos, pode ter um início precoce, até mesmo em mulheres com menos de 40 anos de idade.
Essa condição é chamada de insuficiência ovariana prematura (IOP) - um termo que se refere a qualquer forma de menopausa antes dos 40 anos. Na maior parte dos casos, a causa é desconhecida, e as mulheres com IOP podem apresentar sintomas da menopausa até os 50 anos.
A insuficiência ovariana prematura acomete em torno de 1% das mulheres antes dos 40 anos e 0,1% das mulheres antes dos 30 anos.
Quais são os principais sintomas da insuficiência ovariana prematura?
A insuficiência ovariana prematura é caracterizada pelo aumento dos níveis do hormônio folículo-estimulante (FSH) e irregularidade ou ausência dos ciclos menstruais antes dos 45 anos.
Por isso, é importante esclarecer que mulheres com IOP nem sempre entram na menopausa precocemente (interrupção total da menstruação), assim como nem sempre seus ovários param de funcionar totalmente. Existem até mesmo casos em que a gestação continua sendo possível.
Assim, as alterações na menstruação são o principal sintoma, seja pela falta ou pela irregularidade. Além disso, sintomas comuns da menopausa também podem se manifestar, tais como:
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Oscilações de humor;
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Insônia;
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Ressecamento vaginal;
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Fogacho (ondas de calor) e sudorese;
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Alterações na libido.
A condição também pode favorecer o surgimento de algumas complicações, como a osteoporose e doenças cardiovasculares. Também existem casos em que a insuficiência ovariana é oculta ou bioquímica, e o único sintoma aparente é a infertilidade.
A IOP pode ter origem relacionada a alterações constitutivas, hereditárias ou adquiridas, ou seja, em situações de dano ao tecido ovariano, processo autoimune ou por disgenesia ou agenesia gonadal. Entretanto, em grande parte dos casos, a causa não é identificada.
Para detectar a insuficiência ovariana prematura, geralmente recomenda-se exames para medir níveis de determinados hormônios, como o FSH e o estradiol, periodicamente. Outros procedimentos, como exames genéticos, testes da função da tireoide, glicemia em jejum, eletrólitos e creatinina, podem auxiliar a identificar a causa, investigar complicações, descartar outras explicações, etc.
O diagnóstico precoce é a melhor forma de controlar a IOP e combater sua causa, se identificada. Check-ups voltados para a saúde feminina podem auxiliar a identificar e tratar esse e outros distúrbios de forma eficiente, por isso contamos com:
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