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Febre Oropouche: sintomas, riscos e formas de prevenção

Postado em 22/05/25
Febre Oropouche: sintomas, riscos e formas de prevenção

A febre Oropouche é uma doença viral transmitida principalmente pelo mosquito Culicoides paraensis, conhecido como maruim. O vírus pertence ao gênero Orthobunyavirus e tem sido identificado em surtos em diversas regiões da Amazônia brasileira e no Rio de Janeiro, com expansão para outras áreas do país. Segundo o Ministério da Saúde, os casos vêm crescendo, tornando-se motivo de alerta para autoridades de saúde pública.

Os sintomas da febre Oropouche são semelhantes aos da dengue e da chikungunya: febre alta, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações, náuseas, vômitos e fotofobia (sensibilidade à luz). Em alguns casos, pode ocorrer uma forma mais grave, com manifestações neurológicas, como meningite e encefalite. A maioria dos pacientes se recupera em até sete dias, mas o desconforto pode persistir por mais tempo em algumas pessoas.

Apesar de não haver vacina ou tratamento específico, a prevenção da febre Oropouche está ligada ao combate ao mosquito vetor. Isso inclui o uso de repelentes, telas em janelas e roupas que cubram a maior parte do corpo, além da eliminação de locais com acúmulo de água parada. A vigilância epidemiológica e o diagnóstico rápido também são fundamentais para conter a disseminação da doença.

A confirmação laboratorial é feita por testes moleculares ou sorológicos, e os casos suspeitos devem ser notificados imediatamente às autoridades sanitárias. A orientação médica é essencial ao surgimento dos primeiros sintomas, evitando autodiagnósticos e automedicação.